Reencontrar a alheia existência é confirmar a minha própria.
O tempo, porém, cria "espaços" distintos para cada um de nós.
A distância entre eles determina o envio desta efêmera realidade ao passado, lugar apropriado a virtualidades presentes.
Sou grato pela anônima (pre) ocupação com o meu bem-estar.
Eu sobrevivi sem alguém, que, mesmo ninguém, ainda assim vive. Eu sobrevivi a mim próprio, livre da auto-destruição.
Prosseguirei , então, sem pretender da felicidade mais do que alguns momentos da que já tive.
Eu não preciso ser feliz. Ninguém precisa.
Por isso, "navegar é preciso... viver não é preciso". E viver pode apenas ser... amar não precisa o ser.
(Marcus Moreira Machado)
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