É comum nos incautos reputar a intelectuais bem nascidos a pecha de"pequeno-burguês".
Não sei como Guevara, um bem nascido e intelectualizado, escapou dessa "acusação".
Ou melhor, sei, sim.
Ernesto, o "Che" (Jesus, o "Cristo") Guevara não morreu de "morte morrida".
Assassinado, tornou-se mais 'aquilo' do que 'aquele',
cruel necessidade dos povos: ícone, herói.
E só nessa condição, a de "redentor", são redimidos os intelectuais por sua classe de origem.
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