Quanto mais eu acentuar a objetividade das coisas, cortando o cordão umbilical que as liga à minha existência, tanto mais eu afirmarei a independência do mundo em relação a mim mesmo -a sua radical indiferença ante o meu destino, face os meus próprios fins; tanto mais este mundo -proclamado como o único real- se converterá num espetáculo sentido como ilusório, um imenso filme documentário oferecido à minha curiosidade, mas que, afinal de contas, se auto-elimina porque me ignora.(Marcus Moreira Machado)
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