Sugestivo paradoxo: brasileiros, somos -no coletivo do inconsciente "nacional"- o superlativo do ego ufanista. Todavia, cego-ego do "eu nego", projetamos como real a mera pretensão.
O virtual é então chanchelado pelas lideranças nascidas dessa exiguidade; limitado comprometimento com a ampla sociedade.
Temos, assim, sido 'eleitos' sucessivamente por politicos a quem outorgamos o direito de permutar a nossa dignidade, substituindo-a pela baixa auto-estima "valorizada" no câmbio da megalomania.
Aqui, então, uma explicação do que essa condição implica: o "id", de tão pequeno, amesquinhado, reduzido, é "ota".
Idiotas?!!
Às favas o voto!
Se é para fazer milagre, que seja 'ex-voto', depositado em basílica. Brasília não é santa!
(Marcus Moreira Machado)
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