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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

SÁBADO, 8 DE FEVEREIRO DE 2014: "O FUTURO COMPROMETIDO COM PASSADO E PRESENTE"


O materialismo é uma forma de pensamento baseada na convicção de que todo e qualquer fenômeno origina-se de uma causa física, podendo ser entendido e explicado através das ciências naturais. Prevê a matéria como a explicação total do espaço, da natureza, do homem, da sociedade, da história e de todos os demais aspectos da existência.
Desse modo, o materialismo não reconhece qualquer fenômeno não perceptível pelos cinco sentidos humanos, como deus e o sobrenatural.
 Diametralmente oposto, o idealismo originou-se das formas mais primitivas de conhecimento e da tentativa de explicar o mundo sem bases científicas plenamente desenvolvidas, aliada à manutenção da ignorância durante séculos, seja por forças culturais ou políticas, visando a dominação de classe. O idealismo filosófico é doutrina fundamentada na explicação do mundo pelas ideias, por incipientes conceitos ou pelo “espírito”. Refere-se a concepção afirmativa do pensamento (consciência), da ideia, das determinantes espontâneas e casuais do mundo,  através da mera constatação da existência do ser e das coisas.
O materialismo surge da luta das ciências contra tais formas primitivas de conhecimento, em oposição ao desvirtuamento da verdade pelos grupos dominantes voltados ao propósito de reproduzir o status quo. É concepção filosófica que considera o ser, a realidade material, como elementos criadores do pensamento humano, e, por consequência, da própria humanidade em sua plenitude existencial. Contrapondo-os, com muita clareza, confirma-se: o materialismo é portador de ideais rumo à concretude, enquanto o idealismo não ultrapassa a fronteira do sufixo componente do próprio vocábulo, anunciando um futuro comprometido com passado e presente.

(Caos Makus)

SEXTA-FEIRA, 7 DE FEVEREIRO DE 2014: "PENSAMENTO, DO HOMEM AO SER HUMANO"


Não apenas as línguas influenciam o processo de reminiscência, mas as estruturas dos idiomas podem facilitar ou dificultar o aprendizado de coisas novas. 
A maneira como se pensa influencia no padrão da fala. Contudo, também age na direção contrária. A linguagem realmente desempenha papel causal na formação da cognição
As pessoas confiam na língua, mesmo quando fazem coisas simples. Ao se limitar a capacidade de acesso às faculdades linguísticas fluentes de um indivíduo, dando-lhe uma tarefa verbal que exige competência (como repetir uma notícia, por exemplo), tal restrição prejudica a capacidade de executá-la. Isso significa que as categorias e as distinções existentes em determinados idiomas interferem amplamente na vida mental. O chamado 'pensamento' parece ser, na verdade, uma reunião de ambos: processos linguísticos e não linguísticos. Assim, pode não existir grande quantidade de 'pensamento humano adulto', quando a linguagem não desempenha um papel significativo. 
Uma característica marcante da inteligência humana é a sua adaptabilidade, a capacidade de inventar e reorganizar os conceitos do mundo de modo a se adequar às mudanças de metas e ambientes. Uma consequência dessa flexibilidade é a enorme diversidade de idiomas surgidos ao redor do mundo. Cada um oferece o seu próprio conjunto de ferramentas cognitivas, englobando visão e conhecimento próprios, elaborados ao longo de milhares de anos dentro de uma cultura. A noção de que diferentes idiomas possam transmitir diferentes habilidades cognitivas remonta a séculos. Cada um tem uma forma de perceber, classificar e imprimir sentido  -um guia inestimável desenvolvido e aperfeiçoado desde os antepassados de um povo. A investigação sobre a forma como o idioma falado molda o modelo do pensar auxilia a desvendar os métodos de criação do conhecimento e da construção da realidade. Essa percepção é, com certeza, responsável pela essência do homem transformado em ser humano.

(Caos Markus)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

QUINTA-FEIRA, 6 DE FEVEREIRO DE 2014: "BRINCANDO E APRENDENDO O FUTURO"


Numa situação imaginária como a da brincadeira de “faz-de-conta”, a criança é levada a agir num mundo imaginário. Mas além de ser uma situação fictícia, o divertimento é também uma atividade regida por regras. Mesmo no universo do "faz-de-conta", há diretrizes a serem seguidas. Ao brincar de ônibus, por exemplo, exerce o papel de motorista. Para isso terá de usar como modelo os motoristas reais conhecidos, e extrair deles um significado mais geral e abstrato da categoria "motorista". Ao brincar conforme os paradigmas, tem de se esforçar para exibir um comportamento semelhante ao motorista, impulsionando-a para além da conduta peculiar à sua faixa etária.
Tanto pela criação da situação hipotética, como pela definição de normas específicas, o passatempo cria uma zona de desenvolvimento de aproximação na criança.
Nesse jogo lúdico, ela se comporta de forma mais avançada quando comparada às atividades da vida real, também aprendendo a separar ‘objeto’ e ‘significado’. O folguedo preenche necessidades do infante. Estas carências estão vinculadas a motivos, em geral, de ação. Através do entretenimento, o que na vida real passa desapercebido, torna-se agora procedimento presente em todas as situações ficcionadas, mesmo  de forma oculta. Com o folguedo, a criança consegue grandes aquisições, co-relacionando seus desejos ao seu papel e respectivos padrões, responsáveis, no futuro. pela formação do seu nível básico de ação real e moral.
Sendo assim, a promoção de atividades motivadoras do envolvimento em recreações, principalmente as de estímulo à criação de situações quiméricas, tem nítida função pedagógica. A escola e, particularmente, a pré- escola, utilizando essa espécie de situação, intervirá positivamente no processo de evolução infantil, antecipando preceitos fundamentais à articulação textual. 

(Caos Markus)

QUARTA-FEIRA, 5 DE FEVEREIRO DE 2014: "UNIVERSALIZANDO"



As Universidades são instituições de educação superior e pesquisa acadêmica, responsáveis pela formação e conferimento de graus acadêmicos em diversas áreas do conhecimento. Freqüentemente, as universidades são constituídas por escolas de graduação (conferindo os títulos de bacharel e licenciado) e pós-graduação (conferindo os títulos de mestre e doutor).
A origem do termo “universidade” é latina: ‘universitas magistrorum et scholarium’, que significa ‘comunidade de professores e estudiosos (eruditos)’. O ingresso nessas instituições é comumente feito por provas de admissão específicas para cada universidade, que no Brasil são denominadas vestibulares.
Historicamente, o termo ‘universitas’, do qual universidade deriva, era usado na Idade Média durante o florescimento da vida urbana e das associações medievais. Referia-se especificamente a associações estudantis e de professores com direitos legais coletivos garantidos por documentos emitidos por príncipes, membros do clero ou pela cidade em que residiam.
Tais instituições medievais ocidentais emitiam títulos acadêmicos (graus) nesta parte da Europa, de onde esse modelo espalhou-se para o restante do mundo com grande rapidez alguns séculos mais tarde.
Dentre as mais antigas instituições universitárias do mundo, está a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1088, cujo nome oficial é ‘Alma Mater Studiorum Università di Bologna’. Esta universidade é efetivamente o mais antigo centro de ensino superior em operação contínua desde sua criação, e foi responável, nesses últimos mil anos, a formar grandes nomes como Dante Alighieri, Francesco Petrarca, Nicolau Copérnico, entre muitos outros. A universidade também é conhecida por formar especialistas em direito civil e canônico.
A Universidade de Paris é outro exemplo de antigüidade venerável. Fundada entre 1160 e 1170, recebeu seu ato de fundação pela Igreja em 1200. A referência histórica mais antiga é a de um aluno sobre a formação de seu professor, um abade, que teria sido aceito entre os Mestres da universidade por volta de 1170. Também o Papa Inocêncio III formou-se nesta universidade em 1182, aos 21 anos de idade. Nesta mesma universidade lecionaram grandes filósofos e teólogos, como Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino.
Como natural, as ilustres universidades de Bologna e Paris foram modelos para todas as demais universidades, durante a Idade Média e depois deste período. A disciplina estudantil exemplar e o rigor acadêmico avançado eram frutos da tutela da Igreja Católica; os estudantes, abaixo de tal autoridade, inclusive vestiam paramentos específicos e recebiam a tonsura (retirada de um pouco de cabelo na parte de cima da cabeça, como fazem os religiosos de vida consagrada) como sinal de que estavam sob proteção da Igreja.
Outras instituições medievais também foram de grande importância para o sistema universitário. Destacam-se a Universidade de Oxford, fundada em 1167, a Universidade de Cambridge, em 1209, a Universidade de Pádua, estabelecida em 1222, a Universidade de Toulouse, em 1229, entre dezenas de outras.
O desenvolvimento das universidades na Idade Média foi crucial para que muitas áreas do conhecimento obtivessem avanços incomparáveis com outros períodos.
Ao contrário do que o cinema e a mídia geral fazem parecer, a Idade Média não era um período de ignorância e superstições; pelo contrário, as universidades são prova do comprometimento do homem medieval com o conhecimento. Durante esse rico período, tecnologias cruciais foram desenvolvidas, como o microscópio, o telescópio, os moinhos d’água, as carruagens, a bússola, técnicas de construção avançadas, técnicas de navegação, além da tecnologia bélica desenvolvida na Península Ibérica.
É a partir do desenvolvimento das Universidades na Idade Média, pela Igreja e pelos governantes, que o homem alcançou novos degraus no conhecimento, possibilitando que chegasse aos impressionantes desenvolvimentos científicos e tecnológicos dos séculos mais recentes. 


(Caos Markus)

TERÇA-FEIRA, 4 DE FEVEREIRO DE 2014: "EVOLUIR PASSO A PASSO"

A educação é um processo gradual de aprender a discernir o que pode ajudar-nos a construir uma vida que valha a pena, entre tantas opções possíveis, que nos instrumentalize para ser mais livres, mais autônomos, mais realizados. 
A educação nos ajuda a aprender a selecionar, avaliar e contextualizar o que é mais significativo, importante entre tantas informações que nos inundam sem parar, entre tantos sentimentos que despertam, entre tantos valores contraditórios. Aprender a desaprender, a deixar de lado o que já não nos 
serve mais, o passado que nos oprime, tolhe,a gerenciar melhor nossas escolhas pessoais, afetivas, profissionais cada vez mais coerentes, autênticas, desafiadoras e realizadoras. 
A educação é um processo complexo, tenso, contraditório e permanente de tornar nossa vida mais rica, impactante e equilibrada entre conhecer, sentir, comunicar-nos e agir, ampliando nossa percepção de múltiplas camadas da realidade, nossa capacidade de acolher e amar, de enfrentar situações mais 
complexas, mais desafios e projetos. 
O maior desafio que temos é aprender a transformar-nos em pessoas cada vez mais humanas, sensíveis, afetivas e realizadas, andando na contramão de muitas visões materialistas, egoístas, deslumbradas com as aparências. De pouco adianta saber muito, se não praticamos o que conhecemos. 
A educação tem também uma dimensão claramente social, de aprender com a experiência dos outros, de inter-aprendizagens, de saber conviver melhor com as múltiplas diferenças de idades, ideologias, culturas, valores. 
Mas na educação é importante também a dimensão pessoal, de apoio ao desabrochamento das potencialidades de cada um, de oferecer condições para que cada pessoa tenha meios para progredir, para realizar-se, para viver uma vida digna a partir de alguns valores sociais. 
A educação é válida quando consegue que mais pessoas se sintam 
motivadas intimamente a desejar ampliar seu conhecimento, sua sensibilidade, seus canais de comunicação, suas atitudes, práticas e valores em cada etapa 
das suas vidas. 
Aprendemos pouco, quando só focamos uma das dimensões, como a 
profissional, quando só pensamos em ganhar dinheiro, ter muitos bens, ter mais poder. Aprendemos pouco quando nos acomodamos na rotina, na previsibilidade, em esquemas prontos e não acreditamos que possamos evoluir mais. Aprendemos pouco quando nos mostramos de um jeito diferente ao que percebemos, sentimos e acreditamos. Aprendemos pouco quando desistimos de perseverar no processo de crescer mais, de compreender melhor, de aceitar-nos plenamente, de tentar as mudanças possíveis em cada momento. 
Aprendemos pouco quando nos preocupamos excessivamente pelo que os demais pensam, pelo julgamento social, pelas aparências, por manter uma imagem que nos faz representar papéis, que nos desfigura em relação ao que somos e a como nos vemos. 
A educação é eficaz quando nos ajuda a enfrentar as crises, as etapas de incerteza, de decepção, de fracasso em qualquer área e nos ajuda a encontrar forças para avançar e achar novos caminhos de realização. 
A educação é eficaz a longo prazo, quando ao olhar para trás, 
conseguimos perceber que avançamos, que evoluímos passo a passo, no meio de contradições, desvios e incertezas e que nos mantivemos coerentes com nossos valores fundamentais pessoais, familiares, profissionais e sociais. 
A educação é mais eficaz quando conseguimos fazer a ponte entre 
nossas expectativas e contradições, construindo uma identidade coerente, que integre o pessoal, o profissional e o social. 
Fases diferentes de aprendizagem. 
Quanto mais avançamos em idade, mostramos de forma mais clara o que aprendemos de verdade, quem somos, o que é sólido e o que é superficial, o que permanece no meio das muitas etapas pelas que passamos, o que é autêntico e o que representação. Revelamos cada vez mais se somos pessoas evoluídas, medíocres ou complicadas. 
Na infância, agimos principalmente em função de referências externas, das pessoas que mais convivem conosco – pais, familiares, docentes, amigos. 
Na juventude enfrentamos o deslumbramento das muitas descobertas em todos os campos, testamos nossos limites, buscamos definir nossa identidade, abrimos um leque amplo de vivências sensoriais, emocionais, intelectuais, 
existenciais, profissionais. Ainda é muito difícil comprovar o que é real, válido, testado, coerente, definitivo. 
Na primeira fase da idade adulta realizamos escolhas mais 
personalizadas, permanentes, que nos definem em todos os campos – o intelectual, o emocional, o profissional. Já mostramos mais claramente nossa identidade, nossa personalidade, nossas idéias, emoções e valores. Mas ainda há uma margem de incerteza, de imprevisibilidade na permanência e acerto 
das escolhas. Muitas decisões podem ser justificadas por necessidades prementes como as econômicas, familiares, conjunturais, como não posso mudar de trabalho porque tenho muitas contas a pagar, ou não posso me separar porque os filhos são pequenos. 
Na segunda fase da maturidade, aí sim percebemos o que aprendemos, o que construímos, o que nos identifica, o que é permanente e o que é transitório, o que tem valor e o que é superficial; a imagem que comunicamos e a que os demais percebem. É uma etapa de consolidação, mas também pode ser de mudança, de revisão de valores e atitudes. Podemos romper com modelos, situações que nos oprimem e buscar novos desafios, sermos pessoas mais livres e realizadas, mesmo num contexto de um progressivo 
declínio físico. 
Enquanto uns avançam ao longo do tempo na qualidade da sua 
aprendizagem, dos desafios, outros parece que estacionam, que fazem só manutenção ou até regridem. “Vão vivendo”, contentando-se com as expectativas mínimas, com receitas repetidas, com o arroz e feijão básicos, sem buscar degustar tantos outros manjares possíveis.
Cada etapa da vida tem seu fascínio, seus motivos para gostar de 
aprender mais. Esse é um dos encantamentos da vida: poder evoluir, crescer, ser pessoas mais plenas, mesmo com muitas contradições, dificuldades e perplexidades. Vale a pena sempre manter a atitude positiva, ativa, curiosa, atenta de querer aprender sempre mais, de fazer a ponte entre o exterior e o 
interior, entre o social e o pessoal, entre o intelectual, o emocional e o comportamental. 
Podemos transformar a nossa vida em permanente, paciente, afetuoso e emocionante processo de aprendizagem. Em todos os momentos, em todos os espaços, em todas as situações podemos aprender muito ou pouco, dependendo da atitude profunda com que as enfrentamos, da motivação profunda que nos norteia. 

(Caos Markus)

SEGUNDA-FEIRA, 3 DE FEVEREIRO DE 2014: "MATERIALISMO NA DIALÉTICA DOS CINCOS SENTIDOS"



O materialismo dialético é uma vertente do marxismo, presente sobretudo na extinta União Soviética. O modelo é fruto da síntese da dialética hegeliana com o materialismo de Feuerbach, através da interpretação da obra de Marx.
Esse termo foi criado por Joseph Dietzgen no final do século XIX. Dietzgen, um socialista, correspondeu-se com Marx durante e depois da fracassada Revolução Alemã de 1848, tendo descoberto o materialismo dialético de forma independente de Marx e Engels.
O materialismo dialético tem sua origem em dois aspectos da obra de Marx. Um deles é a transformação do entendimento idealista da dialética por Hegel em um entendimento materialista, procedimento comumente referido como um retorno da dialética hegeliana aos seus princípios.
O outro aspecto é a idéia de que, segundo o manifesto comunista, toda a história da sociedade até o momento é a história da luta entre classes.
O materialismo é uma forma de pensamento radicalmente empírica, baseada na convição de que todo e qualquer fenômeno origina-se de uma causa física, podendo ser entendido e explicado através das ciências naturais. Essa forma de pensamento prevê que a matéria é a explicação total do espaço, da natureza, do homem, da sociedade, da história e de todos os demais aspectos da existência.
Desse modo, o materialismo não reconhece qualquer fenômeno que não possa ser percebido pelos cinco sentidos humanos, como Deus e o sobrenatural. A faceta ateísta, típica do materialismo dialético e portanto do marxismo, motivou os regimes comunistas e social-marxistas a perseguirem duramente os defensores da religião, comumente punindo com morte os contrários a essas determinações. Isso revela, também, a face totalitária e ditatorial dos modelos marxistas.
Para o materialista, a única realidade possível e efetivamente existente é a matéria, que está em contínua evolução, fruto do choque de forças antagônicas. Desse modo, supostamente toda a história seria uma sucessão de conflitos entre elementos contrários da matéria.
O materialismo acredita que o longo processo de conflitos de disparidades um dia chegue a um equilíbrio final, de modo que trata-se de uma visão de mundo dinâmica, ao contrário da visão estática (erroneamente denominada de metafísica por adeptos do socialismo marxista).
Como anteriormente mencionado, Marx tem uma visão limitada do sistema histórico, reduzindo os processos a uma constante e idealista luta entre “opressor” (que seria a figura do capitalista) e do oprimido (o operário). Nas palavras do próprio autor, no manifesto comunista de 1848: “A história da humanidade registrada até hoje é história da luta de classes”.
Ele defende, igualmente, que é a economia a responsável por condicionar tal luta, e que é também a economia o fator capaz de explicar todas as atividades humanas. Em outra obra, afirma:
“A economia e a produtividade da vida material condicionam os fenômenos sociais, políticos e espirituais da vida em geral. Não é a consciência do homem que determina o modo de ser da sociedade, mas, ao contrário, é a vida dos homens na sociedade que determina a consciência dos mesmos”.
De acordo com Estêvão Bettencourt, essa concepção simplista de Marx teria como conseqüência que áreas da sociedade como o direito, a moral, a filosofia, a arte e a religião seriam apenas “ideologias” ou super-estruturas da produção material, impostas pela classe dominante aos dominados. A oposição seria entre a sociedade como sempre foi, em que há princípios éticos absolutos, e o modelo marxista, que nega as normas morais fixas. Nas palavras de Lênin: “A nossa moral é, em tudo e por tudo, subordinada aos interesses da luta de classe do proletariado”.
Não é difícil perceber a natureza do absurdo nos valores marxistas, que atingem justamente o contrário do que afirmam: o controle social por meio de concepções imutáveis e a segregação artificial e definitiva entre classes de opressores e classes de oprimidos.
(Caos Markus)

DOMINGO, 2 DE FEVEREIRO DE 2014: "CONJUNTOS MOTIVACIONAIS"



Os critérios de benevolência, universalismo e segurança, fazem parte dos Tipos Motivacionais propostos no sistema de valores de Schwartz. Sua intenção era identificar a relação dos valores com as motivações individuais. Para isso, ele partiu da suposição que os valores se referem às representações cognitivas de necessidades e motivos. Os tipos motivacionais que o empregado tem expressam a estrutura motivacional da pessoa. Essa estrutura é constituída de conjuntos motivacionais, que parecem estar presentes nas pessoas de todas as culturas. É importante registrar que cada tipo de motivação tem uma meta motivacional. Lembrando que a motivação não é estática, o indivíduo pode mudar seu estímulo motivacional com o passar do tempo, ou de acordo com a situação.
A benevolência: visa o bem estar das pessoas, solicitude, honestidade, clemência. Sendo que estas atitudes beneficiam sempre pessoas de suas relações. São atitudes que o indivíduo toma para beneficiar pessoas ligas a você.
O universalismo: está ligado a pessoas de “cabeça aberta”, que buscam a justiça social, a igualdade, e a proteção para o ambiente. Não tendo como preocupação o indivíduo como indivíduo, mas sim como parte integrante da sociedade.
A segurança: é uma motivação de manutenção, onde o indivíduo pretende preservar a ordem social, limpeza, cuidado, harmonia social e individual.
Desenvolvimento Sustentável
Na Biologia o conceito de sustentabilidade diz respeito a um "equilíbrio dinâmico que rege o balanço de matéria-prima e energia de um determinado sistema". Poderíamos grosseiramente dizer que sustentabilidade é sinônimo de equilíbrio, ou de sobrevivência. Quando usamos de forma inteligente os recursos da natureza sem comprometer a capacidade de suporte ou recarga desses sistemas, estaríamos no caminho da sustentabilidade. Quando exaurimos esses mesmos recursos, abalamos o equilíbrio e precipitamos o risco de colapso, de ruptura. Esse é o momento que estamos vivenciando hoje. Perdemos o direito de errar. 
Stakeholders
Em português, parte interessada ou interveniente, é um termo usado em administração que se refere a qualquer pessoa ou entidade que afeta ou é afetada pelas atividades de uma empresa.
ONG
A ONG (organização não-governamental) é definida como uma entidade sem fins lucrativos e que não está vinculada a nenhum órgão do governo. Essa denominação foi utilizada pela primeira vez pelo Ecosoc (Conselho Econômico e Social das Nações Unidas), em 1950. A criação de uma ONG começa com o interesse de um grupo com objetivos comuns, disposto a formar uma entidade legalizada, sem fins lucrativos. (SEBRAE)
OSCIP
As OSCIPs são entidades privadas de interesse público. O objetivo da legislação que as criou é acolher e reconhecer as entidades cuja atuação se dá no espaço púplico não estatal. A legislação propiciou ao Estado reconhecer a existência de uma entidade que é pública, não pela sua origem, mas pela sua finalidade.
As OSCIP nascem associação civil, sem fins lucrativos, devendo observar as regras do Código Civil. Uma vez criada, a entidade, se quiser, deverá pleitear junto ao Ministério da Justiça a qualificação como OSCIP, que um título outorgado pelo governo, se cumpridos determinados requisitos.
As entidades não podem acumular o título de OSCIP como de filantropia, por expressa vedação legal. 
Ecocentrismo
Esta concepção se baseia no fato de que o mundo natural possui um valor em si mesmo, independendo de sua utilidade para o homem. Trata-se de uma visão purista (preservacionista) da natureza, em que o ambiente natural deve permanecer intocado e intocável na sua forma primitiva, sujeito somente ao curso austero da evolução natural. Em nome do equilíbrio ecológico, as atividades do homem são incompatíveis com esse estado de preservação da natureza. As escolas do pensamento ecológico que apoiam essa idéia são a Ecologia Profunda e a Ecologia Social. Desta forma, o centro das atenções passa a ser o meio ambiente e sua preservação.


(Caos Markus)

SÁBADO, 1 DE FEVEREIRO DE 2014: "REPENSANDO A LINGUAGEM"




A relação do homem com o mundo não é uma relação direta, mas fundamentalmente, uma relação mediada. A criança no primeiro ano de vida desenvolve os movimentos sistemáticos, a percepção, o cérebro, as mãos, e também o uso de instrumentos mediadores, ou seja, seu organismo inteiro . À medida em que a criança torna-se mais experiente , adquire um maior número de modelos . Esses modelos representam um esquema cumulativo refinado de todas as ações similares . E para atingir esse objetivo , a criança utiliza instrumentos auxiliares na solução de tarefas . Os signos e as palavras constituem para as crianças , primeiro e acima de tudo , um meio de contato social com outras pessoas .
A relação entre o uso de instrumentos e a fala afeta várias funções psicológicas , em particular a percepção ( para construir o mundo em nossas cabeças , devemos detectar a energia física do ambiente e codificá-la como sinais neuronais; ao longo de desenvolvimento, entretanto , principalmente através da internalização da linguagem e dos conceitos e significados culturalmente desenvolvidos ; a percepção deixa de ser uma relação direta entre o indivíduo e o meio , passando a ser mediada por conteúdos culturais ) , as operações sensório-motoras ( aquisição da idéia da permanência do objeto , a noção de que os objetos continuam a existir quando não são percebidos ) e a atenção ( o bebê nasce com mecanismos de atenção involuntária : estímulos muito intensos , mudanças bruscas no ambiente , objetos em movimento ; ao longo do desenvolvimento , o indivíduo passa a ser capaz de dirigir voluntariamente , sua atenção para elementos do ambiente que ele tenha definido como relevantes Quando a criança transfere sua atenção para outro lugar cria dessa forma um novo foco na estrutura dinâmica de percepção . Os movimentos das crianças são repletos de atos motores hesitantes e difusos que
se interrompem e recomeçam sucessivamente .
A criança vai passar por um processo de aquisição de linguagem que já existe no seu ambiente . Nas fases iniciais da aquisição da linguagem a criança utiliza , então , da linguagem externa disponível no seu meio , com a função de comunicar . A linguagem é a ferramenta mais importante , agindo decisivamente na estrutura do pensamento , e é fundamentalmente básica para a construção do conhecimento . A linguagem é considerada como um instrumento , pois ela atuaria para modificar o desenvolvimento e a estrutura das funções psicológicas . O sujeito do conhecimento não é apenas ativo , mas interativo , porque constitui conhecimento e se constitui a partir de relações intra e interpessoais .
A "fala" e o uso de signos são incorporados a qualquer ação . Com o decorrer do tempo , a fala vai desenvolvendo a parte cognitiva e essencial na organização das funções psicológicas . A criança que tem a fala , dirige sua atenção de maneira mais dinâmica . A linguagem então é o sistema simbólico básico de todos os grupos humanos , sendo a principal mediadora entre o sujeito e o objeto do conhecimento . Em cada situação de interação , o sujeito está em um momento de sua trajetória particular , trazendo consigo determinadas possibilidades de interpretação do material que obtém do mundo externo . O curso do desenvolvimento da criança caracteriza-se por uma alteração radical na própria estrutura do comportamento : a cada novo estágio , a criança não só muda suas respostas , como também as realiza de maneiras novas , gerando novos instrumentos de comportamento e substituindo sua função psicológica por outra . A complexidade crescente do comportamento das crianças reflete-se na mudança dos meios que elas usam para realizar novas tarefas e na correspondente reconstrução de seus processos psicológicos . 

(Caos Markus)

SEXTA-FEIRA, 31 DE JANEIRO DE 2014: "HOJE, O PRÓXIMO DO AMANHÃ"



O nível de desenvolvimento real de uma criança define funções que ainda não amadureceram , mas que estão em processo de maturação . Caracteriza o desenvolvimento mental retrospectivamente , enquanto a zona de desenvolvimento proximal caracteriza o desenvolvimento mental prospectivamente . O estado de desenvolvimento mental de uma criança só pode ser determinado se forem revelados os seus dois níveis : o nível de desenvolvimento real e a zona de desenvolvimento proximal ( a zona de desenvolvimento proximal hoje , será o nível de desenvolvimento real amanhã ) . Existem relações dinâmicas altamente complexas entre os processos de desenvolvimento e de aprendizado , as quais não podem ser englobadas por uma formulação hipotética . Todas as concepções correntes da relação entre aprendizado e desenvolvimento em crianças podem ser reduzidas a três grandes posições teóricas: 
1ª Concepção: centra-se no pressuposto de que os processos de desenvolvimento da criança são independentes do aprendizado . O aprendizado é considerado um processo puramente externo que não está envolvido ativamente no desenvolvimento (ele simplesmente se utilizaria dos avanços do desenvolvimento ao invés de fornecer um impulso para modificar seu curso). o desenvolvimento ou a maturação são vistos como uma pré-condição do aprendizado , mas nunca como resultado dele. 
2ª Concepção: aprendizado é desenvolvimento : o desenvolvimento é visto como o domínio dos reflexos condicionados , não importando se o que se considera é o ler , o escrever ou a aritmética , isto é , o processo de aprendizado está completa e inseparavelmente misturado com o processo de desenvolvimento . 
São verificadas três diferenças nessas duas concepções , quanto às relações temporais entre os processos de aprendizado e desenvolvimento: 1) os ciclos de desenvolvimento precedem os ciclos de aprendizado , a maturação precede o aprendizado e a instrução deve seguir o crescimento mental. 2) os processos ocorrem simultaneamente : aprendizado e desenvolvimento coincidem em todos os pontos , da mesma maneira que duas figuras geométricas idênticas coincidem quando sobrepostas. 
3ª Concepção: tenta superar os extremos das outras duas, simplesmente combinando-as ( ou seja, um processo influencia o outro ) , portanto , eles tem algo em comum . Através dessa última concepção pode-se concluir que : os dois processos anteriores tem algo em comum ; - os dois processos anteriores que constituem o desenvolvimento são inter-agentes e dependentes ; o amplo papel que a teoria atribui ao aprendizado no desenvolvimento da criança ( o que leva um velho problema pedagógico : o da disciplina formal e o problema da transferência -o aprendizado numa área em particular influencia muito pouco o desenvolvimento como um todo. 

(Caos Markus)

QUINTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2014: "REALIDADE FORMAL MATERIAL E REALIDADE OBJETIVA"



René Descartes foi um filósofo, físico e matemático francês que viveu na primeira metade do século XVII. Considerado um grande filósofo, Descartes propõe um método que tem por objetivo “conduzir bem a razão”. Sendo seu projeto duvidar de todo para chegar, através do método, a verdade.
Na Primeira Meditação, Descartes utiliza-se da dúvida metódica para excluir conceitos que lhe foram apresentados como certezas ao longo de sua vida. A dúvida metódica, ao contrário da dúvida cética, visa fundar uma certeza absoluta ou evidente. Segundo ele, não é possível chegar à verdade sem colocar todas as coisas em dúvida, sendo, ainda, falsas todas as coisas das quais não podemos duvidar. A dúvida hiperbólica, inserida na dúvida metódica, foi importante para que Descartes excluísse todas as suas antigas opiniões sem ter que analisá-las separadamente. Por isso, Descartes rejeita os dados dos sentidos: por vezes eles nos enganam; rejeita também os raciocínios: por vezes nos induzem a erro. Ainda nessa Primeira Meditação, ele expõe a possibilidade de um Deus enganador, mas, considerando o contexto histórico e as possíveis consequências sociais dessa sua afirmação, Descartes confirma a existência de um Deus bondoso. Entretanto, ele atribuirá às mesmas características de um Deus enganador ao gênio maligno.
Assim, na Segunda Meditação, utilizando-se da dúvida metódica, ele descobre a primeira evidência: o Cogito. Descartes descobre que o fato de ser persuadido por um gênio maligno, o qual lhe faz duvidar de sua existência, prova que duvidar é indubitável, e se ele duvida é porque ele pensa, e se ele pensa é porque existe.O Cogito é expresso na frase “Penso, logo existo”. 
Depois de pontuar sua existência, Descartes se pergunta: quem sou eu? Como resposta ele coloca que é uma substancia pensante, uma alma. Ele estabelece, dessa forma, o primado do espirito, fazendo dele algo inteiramente distinto do corpo. Criando, com isso, a tese do dualismo, onde a alma é uma substancia completamente distinta do corpo.
Na Terceira Meditação, partindo do pressuposto que a luz natural, ou seja, a razão, irá lhe mostrar a verdade, Descartes dá prosseguimento ao uso da dúvida metódica, objetivando comprovar (ou não) a existência de Deus.
Para analisar as substancias e as ideias, Descartes utilizara-se dos conceitos de realidade formal (representação) e de realidade objetiva (conteúdo, grau de perfeição). Ele aponta que há mais realidade objetiva, mais grau de perfeição, na substancia infinita do que na substancia finita e que existe mais realidade objetiva, na substancia do que nas ideias.
Embora exista uma realidade própria das ideias, esse grau de perfeição tem que ter uma causa que corresponda. A causa dela tem que ter tanta realidade formal, da matéria que a produz, quanto de realidade objetiva. O que cria tem que ser maior que a ideia. Seguindo a lógica do mais para o menos.
Pela exclusão das ideias feitas por ele, só restará a ideia de Deus (a ideia inata), a verdade da existência de Deus. Onde podemos crer no infinito e na perfeição, porque existe um ser infinito e perfeito que colocou essa ideia em nós. 
Ele pontua que depende de algum ser diferente dele. Essa dependência não se concretiza nos pais, aos quais ele só deve a matéria que cerca seu espirito; nem nele mesmo, pois ele si criaria com a perfeição que ele atribui a Deus e ele já concluiu que é uma substancia finita e imperfeito; mas em Deus, que o criou como ser pensante e o conserva (criação continuada). 
Baseando-se no cogito, ainda na Terceira Meditação, no paragrafo 37, Descartes afirma que “... pelo simples fato de que eu existo e de que a ideia de um ser soberanamente perfeito, isto é, Deus, é em mim, a existência de Deus está mui evidentemente demonstrada”.
Deus o criou a imagem e semelhança. A imagem diz respeito à vontade. A semelhança é em relação ao pensamento. 
Observou-se ao longo do curso que Descartes utilizou-se da razão como guia e a importância atribuída por este aos nossos próprios julgamentos. Devendo ser aceito, segundo Descartes, o que for possível compreender clara e distintamente. Devem ser excluídos os dogmas religiosos, os preconceitos sociais, as censuras políticas e os dados fornecidos pelos sentidos. Não se tratando, portanto, de acreditar em Deus pela fé, e sim de conhecê-lo como um ser infinito e perfeito.


(Caos Markus)

QUARTA-FEIRA, 29 DE JANEIRO DE 2014: "DIVERSIFICAÇÃO TEXTUAL"



Como sabemos, ensinar os alunos a ler e escrever é uma das principais tarefas da escola. A leitura e a escrita são muito importantes para que as pessoas exerçam seus direitos, possam trabalhar e participar da sociedade com cidadania, se informar e aprender coisas novas ao longo de toda a vida. Na escola, crianças e adolescentes precisam ter contato com diferentes tipos de textos, ouvirem histórias, observar adultos lendo e escrevendo. Precisam participar de uma rotina de trabalho variada e estimulante e, além disso, receber muito incentivo dos professores e da família para que, na idade adequada, aprendam a ler e escrever.
Portanto a criança precisa de incentivos para conhecer os diferentes tipos de textos, possibilitando um mundo letrado, onde ela possa refletir e aprender a leitura e a escrita de forma prazerosa, tendo a escola e a família unidas para obter resultado satisfatório para a aprendizagem. pedagógica com orientações claras para a alfabetização inicial. É na proposta pedagógica que ficam definidos quais os objetivos para cada etapa, que tipo de atividade precisa ser realizado na sala de aula e na escola, como será a avaliação. Orientados por essa proposta é que os professores planejam suas aulas. É muito importante também que os pais conheçam essa proposta e recebam orientações sobre a melhor forma de acompanhar o aprendizado dos seus filhos. 
Esse compromisso com a aprendizagem de todos os estudantes deve ser assumido como uma das principais responsabilidades da equipe de gestão da escola, formada pela direção e pela coordenação pedagógica ou supervisão de ensino. A equipe de gestão deve ajudar os professores em seu trabalho, avaliar o processo de aprendizagem dos estudantes, inclusive comparando os resultados de sua escola com os resultados das escolas do entorno, do município ou Estado, além de sempre conversar com as famílias sobre o desenvolvimento de seus filhos em relação à leitura e à escrita. Os gestores da escola e os professores podem dar dicas para os pais sobre como ajudar seus filhos nesse desenvolvimento, e o Conselho Escolar pode ser um bom aliado nesse sentido.
A existência de uma boa biblioteca e seu bom uso por alunos e professores colabora com o processo de aprendizado dos alunos. Por essa razão, é muito importante que a escola tenha a preocupação de cuidar e melhorar seu acervo, de ter um profissional para atender o público e, principalmente de que a biblioteca ou sala de leitura seja de fato usada pelos alunos no horário das aulas e fora dele. Mas, se uma escola ainda não tem sua biblioteca, enquanto luta para consegui-la, pode fazer uso de salas ou cantos de leitura. Não podemos esperar a situação ideal para, somente a partir daí, permitirmos o acesso dos alunos aos livros. 
Nos últimos anos, a informática se tornou central tanto para o trabalho quanto para o acesso à informação, à cultura e ao lazer. A grande maioria dos brasileiros ainda não tem acesso aos computadores, muito menos à Internet. Mas sabemos que hoje em dia muito do que as pessoas leem e escrevem é por meio de um computador. Por isso, a escola precisa se equipar com computadores e acesso à Internet e, desse modo, possibilitar a crianças e adolescentes que participem de projetos educativos usando a informática, especialmente no que diz respeito à aprendizagem da leitura e da escrita.
Nesta dimensão, os indicadores de qualidade referem-se a todos esses aspectos, que, no conjunto, favorecem a alfabetização inicial e a ampliação da capacidade de leitura e escrita de todas as crianças e adolescentes ao longo do ensino fundamental.
Conclusão
A leitura e a escrita são fundamentais para o aprendizado de todas as matérias escolares. Por isso, em cada ano/série, o aluno precisa desenvolver mais e mais sua capacidade de ler e escrever. Em sua proposta pedagógica, a escola precisa estabelecer claramente o que os alunos devem aprender em cada etapa, até a conclusão do ensino fundamental. Dessa forma, todos os professores podem coordenar seus esforços para conseguir os melhores resultados. Todas as crianças são capazes de aprender. Por isso, a escola precisa organizar suas aulas e suas atividades pensando em todos os alunos, garantindo que todos eles possam se desenvolver na leitura e na escrita.
Contudo a parceria entre escola e família é fundamental para o aprendizado de forma que haja uma melhoria no desempenho, pois a união entre os dois possibilitam um grande avanço no aprendizado das crianças, onde a família com ajuda da escola pode dá uma continuidade através de incentivos na leitura e escrita.

(Caos Markus)

TERÇA-FEIRA, 28 DE JANEIRO DE 2014: "O LOGOS DA OPINIÃO PÚBLICA"



O pensamento político é uma ação não formulada, mais cediço nas mobilizações da atividade política que no campo das ideias. O pensamento político de cada um não se afirma na forma intelectual, mas na atuação real implícita na iniciativa, mesmo sob a ressalva de, à margem desta, afirmar-se outra ideia.
Nesse campo fértil de possibilidades é onde o pensamento político opera, sem amarras legais, situando-se em uma linha muito tênue entre o 'pensar' e o' agir'. O ciclo desse pensamento  é uma atividade cuja execução se administra no território da prática. A atividade é e ainda não é, pois envolve uma discrepância entre o real e o desejo de modificá-lo.
O pensamento político acompanha e potencializa a dialética social à qual se vincula, sem ser mero reflexo, por meio de manifestações múltiplas, que não estão necessariamente submersas no saber formulado, com o rótulo político. Em certos momentos, se expressa melhor no romance, e não no discurso político; mais na poesia do que no panfleto circunstancial. 
De fato, é correta a vinculação de suas facetas ao cotidiano das pessoas, pois, desapercebidamente, ações tomadas por uma coletividade têm como fundo uma ideia coletiva. Não se pode negar  -na reflexão desse pensamento-, sua essência está imersa no objeto político. O pensamento político está dentro da experiência política, incorporado à dinâmica, fixando-se em muitas abreviaturas, em corpos teóricos, em instituições e leis. A ideia, por essa via, faz-se energia, não como fruto da fantasia ou da imaginação, porém, porque é escolhida, adotada, incorporada à atividade política.
A política, cujo segredo é não ter política, representa um pobre e insustentável sofisma, caracterizado pela sagacidade no mais refinado dos jogos: o seu ocultamento. Ela, a política, não sendo filosofia, nem ciência nem ideologia, não se extremando na ação nem se racionalizando na teoria, ocupa, na verdade, o espaço do que se chama pensamento político, não necessariamente formulável.
O pensamento político é a política, não a sua construção política. Já a ideologia, além de seu papel dissimulador, opera, contraditoriamente, como meio de hegemonia política, restrita a uma classe hipoteticamente representante da sociedade global. Utilizada na luta política para influir sobre o comportamento das massas, orientando-as numa direção e não em outra, dirigindo o consenso para justificar o poder, tanto a ideologia quanto a filosofia política são a máxima expressão de recusa ao pensamento político, suprimindo a opinião (o saber) particular, e substituindo-a pelo logos da opinião (a ideia) pública.



(Caos Markus)

SEGUNDA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2014: "COTAS NA SENZALA"


Justiça do Trabalho terá cotas raciais para contratar funcionários terceirizados

Foi aprovada nesta sexta-feira (6/12/13) resolução que destina 10% das vagas dos contratos com terceirizados da Justiça do Trabalho para afrodescendentes. A MEDIDA RESERVA VAGAS PARA A POPULAÇÃO NEGRA NAS EMPRESAS QUE PRESTAM SERVIÇOS COMO LIMPEZA, TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS DE TRIBUNAIS. 
A resolução foi apreciada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho e vale para todos os tribunais regionais e para o Tribunal Superior do Trabalho, entrando em vigor logo seja publicada.
Segundo o documento, os valores do trabalho são fundamentais para a redução das desigualdades sociais, "sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação".
Há um mês, a Presidência da República enviou ao Congresso o Projeto de Lei 6.738/13, que reserva 20% das vagas para negros em concursos públicos no âmbito da administração pública federal. A proposta já foi aprovada pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público da Câmara e deve ser apreciada nos próximos dias pela Comissão de Direitos Humanos. Porém, não se conhecem os critérios de definição de cargos e funções dessa anunciada reserva.

(copydesk, Caos Markus)

DOMINGO, 26 DE JANEIRO DE 2014: "APRENDIZAGEM EVOLUTIVA"



Buscar anotações que fizeram no 1º dia de aula a respeito do que pensavam sobre a aprendizagem e comparar os conceitos que desenvolveram, com os conceitos que desenvolveram, com os conceitos científicos. Escolher o conceito descrito pelos participantes do grupo que mais se aproximou do conceito científico.
Aprendizagem é o processo pelo qual o individuo adquire conhecimentos dos mais básico aos mais complexos e que está intrinsecamente relacionado com fatores biopsicossociais.
É de fundamental importância para a representação individual e social no sentido de que gera a constatação e o aprimoramento da crítica e do saber.
A aprendizagem é o processo que baseia-se em experiência passadas, podendo projetar em experiências futuras. É a capacidade de interagir com determinado conhecimento e assimilá-lo de modo que aplique no seu dia-a-dia, sendo de fundamental importância para a representação individual e social no sentido de que gera a construção e o aprimoramento da crítica e do saber.
De todos os animais, o homem possui o menor número de reações inatas, fixas e invariáveis. Sua infância é mais longa e possui maior capacidade para tirar proveito da experiência.
Desde cedo o homem ao lidar com o meio aumenta o seu respeito de conhecimento, a partir de experiências, de modo a aprimorar sua capacidade cognitiva.
Ex: engatinhar, apoiar a ferro, andar claudicante, caminhar.
Aos cinco ou seis anos, vai para a escola, onde, por meio de aprendizagem dirigida, adquire os hábitos, as habilidades, as informações, os conhecimentos e as atitudes que a sociedade considera essenciais ao bom cidadão.
A capacidade de interação de grupo é exercitada na escola onde, a partir, da identificação, a criança se contextualiza com o meio e desenvolve suas aptidões sociais.
Através dela, o homem melhora suas realizações nas tarefas manuais, tira partido de seus erros, aprende a conhecer a natureza e a compreender seus companheiros.
O discernimento adquirido com o processo de aprendizagem permite ao homem construir conhecimento com os seus próprios erros.
Ex: uma atitude de hostilidade apresentada em uma discussão. Se há discernimento, o homem aprende a conservar a opinião alheia e, mesmo não comandando, a conhecer novas interpretações sobre os fatos, mudando ou refletindo sobre seu comportamento etnocêntrico permite-se cresce com as diferenças.
A aprendizagem leva o indivíduo a viver melhor ou pior, mas, indubitavelmente a viver de acordo com o que aprende. De acordo com o que se aprende o indivíduo apresenta comportamentos aprovados ou reprovados socialmente.
Ex: uma criança pedindo dinheiro no sinal (nas ruas) pode ser descriminada socialmente, mas foi o que ela aprendeu para se manter, mesmo que de forma indigna para a sociedade, uma forma prática, descompromissada de si e de outros para sobreviver.
Quando o equipamento de resposta inatas não é satisfatório, o homem só consegue o ajustamento adequado através da aprendizagem.
A partir de determinado ponto, para sua própria sobrevivência o indivíduo aprende a satisfazer suas necessidades humanas básicas, obtendo ajustamento social e a sua preservação.
Ex: A capacidade de articular palavras para se comunicar e obter satisfação.
O estudo da aprendizagem, sua natureza, suas características e fatores que nela influenciam constitui, portanto, um dos problemas mais importantes para a psicologia e para o educador, seja ele pai, professor, orientador ou administrador de instituição educativas.
Por não conhecer de forma adequada o processo de aprendizagem, pais e professores, por exemplo, impõem determinado ensino sem que haja amadurecimento emocional cognitivo para isso.

CLASSES DE COMPORTAMENTO E APRENDIZAGEM

REFLEXOS:

Comportamentos ou respostas específicas a estímulos específicos, advindos de fatores genéticos.
O comportamento instintivo caracteriza-se como complexo, previsível de acordo com a espécie, inflexível, automático e mecânico, revelando muito pouca variabilidade ou possibilidade de aprendizagem, o instinto parece cego e estúpido.
Mãe que no auge do seu desespero pulou num rio pra salvar seu filho.
As estimulações sensoriais do meio ambiente, a fim de determinar as primeiras experiências, são necessárias para a manutenção de algumas estruturas neurais, que seriam de outra forma degeneradas, e para a ocorrência da aprendizagem essencial para o desenvolvimento normal do organismo.
A aprendizagem é uma classe de comportamento que consiste em uma modificação sistemática de conduta, advinda da reputação de uma mesma situação.
Grande parte do comportamento não é adquirida, mas ainda assim depende da existência de outra aprendizagem anterior.
O educador cuja missão é procurar propiciar todos os meios a seu alcance, para o aproveitamento mais adequado e eficiente de todo o potencial hereditário de cada indivíduo.

Utilização de RAV, métodos, dinâmicos.
CARATERISTICA DA APRENDIZAGEM

PROCESSO DINÂMICO – A aprendizagem só se faz através da atividade do aprendiz. A aprendizagem é um processo que envolve a participação total e global do indivíduo, em seus aspectos físicos, intelectuais, emocionais e social.
Trata-se do individuo ter aptidões e condições apropriadas à aprendizagem.
Ex: Na escola a aprendizagem não depende só do conteúdo dos livros, mas da interação social que a mesma oferece, métodos que contextualizem o aluno em situações existências.

PROCESSO CONTÍNUO.
O aprendizado dos números, das operações matemáticas, dos cálculos e das equações.
Ex: O aprendizado das letras, das palavras, dos verbos, das frases e das orações.

PROCESSO GLOBAL OU COMPÓSITO - A aprendizagem, envolvendo uma mudança de comportamento, terá que exigir a participação total e global do indivíduo.
O indivíduo se dispõe a aprender e da capacidade do mesmo em aplicar o aprendizado elaborá-lo, de modo que haja a promoção da construção da personalidade e da capacidade de discernimento.

PROCESSO PESSOAL – A maneira de aprender e o próprio ritmo da aprendizagem variam de individuo para individuo. Ex: Enquanto um processo pessoal, ninguém pode aprender por outrem. Um aluno pode ter aprendido uma explicação de um professor, enquanto outros podem ainda não ter compreendido.

PROCESSO GRADATIVO – A aprendizagem é um processo que se realiza através de operações crescentemente complexas.
Ex: Ao entrar em contato com uma nova abordagem em psicologia, tomo-se por base o aprendizado de primeiramente suas matrizes de pensamento, teóricos para gradativamente ser inserido os aspectos de suas aplicabilidades.

PROCESSO CUMULATIVO – Ninguém aprende senão por si e em si mesmo, pela automodificação, constitui um processo cumulativo, em que a experiência atual aproveita-se das experiências anteriores.
O processo cumulativo está intensamente relacionado do processo gradativo. Com base em experiências anteriores são elaboradas conceitos mais complicadas.
Ex: Aprendemos com a AEC a tríplice contingência? Passamos a compreender contingências de 4, 5 de mais termos.
• Aprendizagem na vida humana.
• Estimulações sensoriais e aprendizagem.
• Compromisso do educador na otimização da aprendizagem.
• Experiência e aprendizagem.
• Características da aprendizagem.

(Caos Markus)