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sexta-feira, 12 de outubro de 2012

QUINTA-FEIRA, 18 DE OUTUBRO DE 2012: "EXPRESSÃO"



Eu gosto da expressão: "mortais comuns".

Porque ela me fez repensar sobre quem morre e quem quase morre.
Há pessoas que nem sequer morrem; elão vão a óbito.
Dentre essas, já houve quem deixou a vida para entrar na História.
De tudo há.
Um outro, descobrindo que o reino dele não era deste mundo, embarcou num vôo da ressurreição e partiu para o Eldorado, quer dizer, o Paraíso.
Confusão a minha, ao Eldorado foi outro, Hernán Cortés de Monroy y Pizarro (ninguém morre de vez, com um nome assim, impregnado de pompa e circunstância).
E por fim (embora, sem finalidade alguma), os juízes; mais imortais que os da Academia Brasileira de Letras.
Aliás, distinguem-se dos "mortais comuns" até na indumentária: os primeiros vestem toga; os segundos, fardões.
A nós outros, quando muito é reservado o direito de exclamar: " O rei está nu ! ".

(Caos Markus)

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