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quinta-feira, 26 de julho de 2012

SEGUNDA-FEIRA, 6 DE AGOSTO DE 2012: "A LIBERDADE QUE MATA"

Franca e livre, eis, da essência, as primordiais características da liberdade. A liberdade que o revoltado defende, todavia, não é abstrata e absoluta. Ele sabe que entre o fraco e o forte, a liberdade oprime. A liberdade revoltada pressupõe limites, a fim de preservar o valor humano. A revolta, assim, contesta o poder que permite a um suposto 'superior' violar o limite do proibido. Admitir a "liberdade" sem restrições é aceitar a morte. E o revoltado protesta, em oposição permanente, a essa morte. Pois, não sendo nestes termos, 'liberdade' é injustiça. Por essa razão, a revolta impõe-se contra a injustiça. O revoltado empreende esforços dirigidos a uma ação digna do homem. Ele sabe, para ser fiel ao ser humano tem de ser obstinado, no propósito de poder afirmar a justiça, admitindo e propugnando restrições como absolutamente indispensáveis à preservação da liberdade desprovidada de exclusividades. (Caos Markus)

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