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terça-feira, 6 de março de 2012

SEXTA-FEIRA, 6 DE ABRIL DE 2012: "A TRAJETÓRIA NA PRODUÇÃO DO CONSCIENTE"

Não se pode falar de inconsciente senão relacionado-o a estados e atos passíveis de serem conscientes. A fim de se ter uma noção lógica do inconsciente, é necessário não olhar onde há apenas o fisiológico. Se deixamos de filosofar sobre a essência da natureza, é indispensável a distinção em dois domínios. Assim, para a psicologia, o fisiológico não poderá ser consciente ou inconsciente. Apesar de tudo, as filosofias do inconsciente têm a sua importância porque valorizam a idéia de uma força inconsciente que governaria a atividade consciente. Percebem que o inconsciente regularmente sustenta o consciente, o fazendo a título de instinto ou de tendência; e analisam positivamente o seu papel nas decisões voluntárias, nos sonhos e nos temperamentos. Por isso tudo, é compreensível a idéia de que a vida subconsciente do espírito possa decorrer explicitamente de produções da metafísica do inconsciente. Por consequência, admissível a compreensão: abaixo da superfície mais evidente à observação interior, prolonga-se uma obscura e despercebida região, plena de fenômenos de ordem psicológica, dos quais somente são assimilados os últimos efeitos, diversamente combinados e alterados. Das raízes do inconsciente, pois, surgem, um a um, cada fato consciente. (Caos Markus)

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