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sábado, 24 de março de 2012

SEXTA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2012: "FRONTEIRA CONCEITUAL DE UMA EDUCAÇÃO GOVERNANTE"

Ainda hoje não realizado, despertaram no século XIII os primeiros sinais de um ideal de governo moderno, em nível mundial, construído pela educação. A educação governante, onde homem em geral não seja nem servil nem oprimido, 'escravo' de um ditador ou de um Estado marcado pela demagocracia. Um governo com expressiva parcela informada, inspirada e consultada pela comunidade. A respeito da palavra 'educação', sobre o caráter educativo do governo é que se deve pôr insistência, tanto quanto sobre o ideal da informação precedida por consulta popular. Na efetividade, na concretude da prática conceitual da educação enquanto função coletiva e pública, e não um negócio privado, será viável encontrar a essencial distinção entre um Estado cunhado na modernidade e qualquer outro anterior. Afinal, para os cidadãos de fato compreendê-lo, precisam (como base da formação) de um pré-requisito: ser informados. Só depois poderão e deverão ser consultados. Assim como antes de poder julgar, deve-se conhecer processo e provas; previamente a decisões, impõe-se a confirmação do saber. Criando escolas e tornando literatura e saber universalmente acessíveis, ao invés de abrir seções eleitorais, expande-se outro caminho, a nos conduzir da submissão a algo próximo ao Estado voluntário e cooperativo; concepção fronteiriça entre o aquém da modernidade idealizada e o além típico à contemporaneidade. O voto em si mesmo é coisa sem valor. Há muito, e por diversificadas formas, os homens possuem o sufrágio como direito. Direito, reconhecidamente irrelevante, na práxis. Mantido os concidadãos afastados da Educação, o direito ao voto é direito inútil ou, pior, arma perigosa. A comunidade almejada não poderá ser fruto de mera vontade, mas sim conquista imediata da apreensão do saber, utilizado para tomar o lugar desta já conhecida e exaurida, cujos exclusivos alicerces são a fé e a obediência. Tem nome a força capacitada a adaptar o espírito, tornando-o um nômade de liberdade, dotado de auto-confiança compatível com a cooperação, a riqueza e a segurança da civilização: Educação. E somente com seu emprego teremos Governo real, o construído pela educação governante. (Caos Markus)

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