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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

SEGUNDA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2012: "PRÁXIS NO PODER INSTITUCIONAL"

Tudo o quê herdamos da História, como qualquer outro patrimônio, ou utilizamos como fundamento e estrutura aos nossos dias, ou muito pouco dela aproveitamos de fato. Neste último caso, restará relegada toda a pretérita experiência humana a um mero acervo memorial, objeto de estudo comparado, quando muito. Nã integrado, contudo, em processo onde a sequência possa denotar progresso. Semelhante ao perdulário, quando olvida-se esse conhecimento, dilapida-se um imenso legado, ao invés de nele enxergar-se o maior dos investimentos, e dele servir-se, até ambos exaurirem -o homem e o seu aprendizado. Quando essa falência ocorre, os subterfúgios forjam inevitáveis silogismos agonizantes já no berço, porque elaborados de premissas desprovidas de qualquer co-relação entre si. Daí, mais pretextos do que críveis explicações, denomina-se 'cíclicos' acontecimentos onde nada mais há senão mera analogia. Com efeito, a história não é cíclica. E pretender caracterizá-la nesse simplismo é não admitir a mais importante das mudanças verificadas no processo: a da conduta de personagens que, fluídos nas suas circunstâncias, negam ser intérpretes contemporâneos do 'status' anteriormente objeto de busca a qualquer custo. Caminhando pelo atalho do poder institucional, agora são muitos os revolucionários-plantonistas, cuja práxis é delito contra a história política de toda a comunidade, em seu mais amplo contexto. (Caos Markus)

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