Páginas

terça-feira, 18 de outubro de 2011

SEGUNDA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2011: "A RAZÃO REPRESSORA"

Para que a História possa se subtrair ao massacre a que se intitula "progresso" é necessário o rompimento com tudo o que é histórico, ou seja, com o mal em sua temporalidade. É preciso cindir a noção de história enquanto sucessão de fatos num processo de continuidade marcado pela progresso científico-tecnológico linear, da forma estabelecida pela racionalidade de dominação. A racionalidade científica, admitida por exclusiva forma de verdade, reprime a sensibilidade, num contexto de outros importantes aspectos da razão. Pois, a sensibilidade implica no 'sensorial', campo onde sensualidade e sensação têm sido compreendidas, pela sociedade repressiva, num absurdo eixo de antagonismos; e, por isso mesmo, preteridas no máximo reducionismo da racionalidade analítica. Sob o deslumbramento das conquistas técnicas e científicas, no pragmatismo constata-se a regressão da sociedade, confirmada pela frequente periodicidade das recaídas, no auge da civilização, na ignominiosa selvageria, entendida esta na acepção mais vulgar do termo, qual seja, enquanto aberração a qualificar atos e gestos do homem contemporâneo. (Caos Markus)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

SER OU NÃO SER, EIS A SUGESTÃO!