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terça-feira, 18 de outubro de 2011

QUINTA-FEIRA: 10 DE NOVEMBRO DE 2011: "APREENSÃO DO TEMPO"

Eis o dilema: como romper o ciclo fatal de uma História que se naturalizou, perdeu seu papel humano, e o de uma natureza hoje artificializada, espectral, alheia ao ser humano que nela vive? Vitimado pela transcendência de um 'suis generis' expatriamento, o homem atual (desprovido de fundamentação calcada em suficiência racional a garantir-lhe pertencer ao mundo), distante de qualquer estabilidade referencial permanente, duvida da sua própria identidade. Desguarnecido dos princípios lógicos identitários, o indivíduo é forçado a construir sua própria história, repensando a si mesmo enquanto sujeito que deve agir para confirmar-se. Inserido ou tragado por circunstâncias de tão singular especificidade, a esse homem é indispensável uma outra representação do racional, capaz de reconciliar seus aspectos dominadores e calculistas com sua passividade e receptividade. Ele necessita de uma racionalidade apta a incluí-lo nas incertezas da História. O enfoque, por efeito, é o redirecionamento da razão fundada no domínio, buscando ampliá-la em sua redefinição, de maneira a abranger suas característica controladoras e emancipatórias. Apenas uma nova apreensão do tempo, não restrita ao do período histórico progresso, poderá proporcionar a reconciliação do racional com os objetivos dos sentidos. (Caos Markus)

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