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sábado, 1 de agosto de 2009

SEXTA-FEIRA, 14 DE AGOSTO DE 2009:"LIAME"

Há verdades históricas cujo conhecimento se impõe. Desprezar, duvidar, negar o valor das verdades históricas é assumir a insensatez ou a perversidade. Pois, carecemos de homens circunspectos, e padecemos de depravação. Ou a necedade aprova o descalabro moral, por desconhecer o império da razão, ou a corrupção reprova o discernimento, por conhecer a impertinência da verdade na conquista da insânia coletiva. “Não servir sem independência a justiça, nem quebrar da verdade ante o poder”, aconselhou o mestre Ruy Barbosa, em “Orações aos Moços”. Quisera ele descobrir o que era a verdade? Parece-nos que o eminente jurista reverenciava a verdade, curvando-se a ela como a um ente supremo. Assim demonstra, quando recomenda: “Não ser baixo com os grandes, nem arrogante com os miseráveis”. Lamentavelmente, agora apenas ouvimos a proclamação do impropério, quando a harmonia é tragada pela pusilaminidade daqueles que escamoteiam as verdades históricas e, com elas querem sepultar tudo o que é magnânimo. Mas, há de triunfar a razão, porque tem ela seus princípios de evidências, seus liames de idéias, seus confrontos de afirmações ou juízos, seus rumos de raciocínio, o que nos levará a todos a conclusões mais seguras; tão mais seguras que negá-las ou duvidar delas é loucura, ainda que, por vezes, voluntariamente, alguém feche os próprios olhos, não querendo, deliberadamente, enxergar. (Marcus Moreira Machado)

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