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sábado, 13 de setembro de 2008

TERÇA-FEIRA, 9 DE SETEMBRO DE 2008: "PRAÇAS".

A praça é do povo como o povo é da polis que não deveria ter dono e ser sempre de ninguém para que na ágora fôssemos todos uma só gente, avançando, além da civitas esbulhada pelos donos que da praça ressuscitaram o circo: a arena romana, agora, como outrora em mãos pagãs as de césares executivos do poder nomeado no título precário do voto da senha de números memorizados nos brioches dos santos dos últimos dias. Nem Pompeía nem Herculano. A odisséia, hoje, é do fulano batizado no sufrágio com o suplício de quem é beltrano. Ou quando muito um cyrano De tal que, ciclano, no círculo, na mandala (limite!) da praça do povo, é o zé Então, à Drummond... e agora, povinho!?A festa acabou. O quê sobrou do luxo, do fausto do anfitrião fulano é o lixo de quem, miseravelmente, é tema de tese do graduado em mote no moto perpétuo do ato oficial contínuo de medidas provisórias; e por decreto, a lei. E por lei o decreto dos donos da praça do povo.(Marcus Moreira Machado)

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