Em seu pioneirismo, Piaget se destaca pela identificação do ensino como efetivo processo. 'Processo' nos seus aspectos de 'bilateralidade'; ou até mesmo de 'trilateralidade'.
Com Piaget, rompe-se o condicionamento tão próprio à idéia preconcebida de educação, forjada apenas no étimo do vocábulo, isto é, significando "condução".
Por isso, a conjugação do 'individual' com o 'coletivo'.
O grande mérito de Piaget: ele não exalta oprimidos e não enaltece opressores; antes, dá ênfase à intersecção do singular no plural, possibilitando que as identidades não sejam construídas a partir da "condução", mas possam, sim, ser auto-reconhecidas através da 'orientação'.
(Marcus Moreira Machado)
Sem dúvida alguma, o ato de educar acarreta inevitavelmente o autoconhecimento, decorrente da necessidade de o educador revisitar seus próprios conhecimentos e conceitos. Além disso, implica em outro ato, aquele concernente em receber do aluno, suas impressões pessoais e seus "feedback" sobre o tema, capazes de redesenhar o avião do ensinamento em pleno vôo.
ResponderExcluirAbraço.
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
ResponderExcluirCristiano,
ResponderExcluirCom certeza, seu comentário superou o trivial de um mero argumento opinativo, alcançando 'status' de inédito e expressivo texto.
Muito grato.
Marcus Moreira Machado
Fraternas saudações!