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quarta-feira, 22 de agosto de 2007

MÃE FULGURANTE

Pátria amada, mãe gentil...

os teus filhos ao solo,

à própria sorte!

Desafia a morte o braço forte.

Mas tu, ó! mãe adorada,

se do amor e da esperança

à terra desces;

vês que teus campos, teu bosques,

já são imagem de luz do céu profundo.

Que o brado neste instante é clamor de

"-Salve! Salve-me!!"

Pátria amada, mãe gentílica...

Nestes atribulados dias,

o quê mais tu queres?

Nada tens a ganhar,

pois nem teme nem te adora

aquele (impávido colosso) que do teu futuro

apaga a glória do passado.

Pátria amada, mãe dos gentios...

Ouves o som (teu povo heróico) de filhos teus

fulminando o sol do Mundo Novo !?

Ou é tu, ó! mãe, brasileira que foge à luta,

eternamente, entre outras mil ?

Será da tua própria natureza,

sem paz no futuro,

o espelho dessa grandeza?!

Marcus Moreira Machado

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