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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

TERÇA-FEIRA, 11 DE FEVEREIRO DE 2014: "FORMADO E FORMATADO"

 

Aprendizagem é o processo pelo qual o individuo adquire
conhecimentos dos mais básicos aos mais complexos, intrinsecamente relacionado a fatores biopsicossociais.
É de fundamental importância para a representação individual e
social. pois possibilita a constatação e o aprimoramento da crítica
e do saber.
A aprendizagem é um sistema baseado em experiência passadas,
podendo projetar-se em experiências futuras. É a capacidade de
interagir com determinado conhecimento e assimilá-lo de modo a
aplicá-lo cotidianamente, identificado em sua fundamental
importância na representação individual e social.
De todos os animais, o homem possui o menor número de reações
inatas, fixas e invariáveis. Sua infância é mais longa e possui
maior capacidade para aproveitar-se da experiência.
Desde cedo, ao lidar com o meio, ampliando o conhecimento,
aperfeiçoa sua capacidade cognitiva.
Aos cinco ou seis anos, vai para a escola, onde, por meio de
aprendizagem dirigida, adquire os hábitos, as habilidades, as
informações, os conhecimentos e as atitudes consideradas, pela
sociedade, essenciais ao cidadão.
A capacidade de interação de grupo é exercitada na instituição
educacional, onde, pela identificação, a criança é inserida no
meio pretensamente apropriado ao desenvolvimento das suas aptidões sociais.
Através dela, a pessoa melhora suas realizações, tirando partido
de seus erros, aprendendo a conhecer a natureza e a compreender seus companheiros.
O discernimento adquirido com o processo de aprendizagem permite ao ser humano, assim, construir conhecimento com os seus próprios erros.
Se há discernimento, o indivíduo aprende a preservar a opinião
alheia e a conhecer novas interpretações sobre os fatos, mudando ou refletindo sobre seu comportamento etnocêntrico, permitindo-se crescer com as diferenças.
A aprendizagem leva o indivíduo a viver melhor ou pior, mas,
indubitavelmente a viver de acordo com o que aprende.
Quando a estrutura de respostas inatas não é satisfatória, a
pessoa só consegue o ajustamento adequado através da aprendizagem

  (Caos Markus)

SEGUNDA-FEIRA, 10 DE FEVEREIRO DE 2014: "UNIVERSALIZANDO A ESTRATIFICAÇÃO"


As Universidades são instituições de educação superior e pesquisa acadêmica, responsáveis pela formação, conferindo graus acadêmicos em diversas áreas do conhecimento. Frequentemente, constituem-se em escolas de graduação (outorgando os títulos de bacharel e licenciado) e pós-graduação (certificando os títulos de mestre e doutor).
A origem do termo “universidade” é latina: ‘universitas magistrorum et scholarium’, significando ‘comunidade de professores e estudiosos (eruditos)’. O ingresso nessas instituições é comumente feito por provas de admissão específicas para cada universidade (no Brasil, denominadas vestibulares).
Historicamente, o termo ‘universitas’, foi usado na Idade Média, durante o florescimento da vida urbana e das associações medievais. Referia-se especificamente a associações estudantis e de professores com direitos legais coletivos garantidos por documentos emitidos por príncipes, membros do clero ou pela cidade onde residiam.
Tais instituições medievais ocidentais emitiam títulos acadêmicos (graus) nesta região européia, de onde esse modelo difundiu-se, séculos mais tarde, ao restante do mundo. 
Dentre as mais antigas instituições universitárias do mundo, está a Universidade de Bolonha, na Itália, fundada em 1088. Trata-se efetivamente do mais antigo centro de ensino superior em funcionamento contínuo desde sua criação, responsável, nesses últimos mil anos, a formar grandes nomes como Dante Alighieri, Francesco Petrarca, Nicolau Copérnico, entre muitos outros. T
ambém é conhecida por formar especialistas em direito civil e canônico.
A Universidade de Paris é outro exemplo de antiguidade exemplar. Inaugurada entre 1160 e 1170, recebeu seu ato de fundação pela Igreja em 1200. A referência histórica mais remota é a de um aluno sobre a formação de seu professor, um abade, que teria sido aceito entre os mestres da universidade por volta de 1170. Também o Papa Inocêncio III formou-se nesta universidade em 1182, aos 21 anos de idade. Nesta mesma universidade lecionaram grandes filósofos e teólogos, como Santo Alberto Magno e Santo Tomás de Aquino.
Naturalmente, as ilustres universidades de Bologna e Paris foram modelos às demais, não só durante a Idade Média, mas depois deste período. A disciplina estudantil exemplar e o rigor acadêmico avançado eram frutos da tutela da Igreja Católica; os estudantes, abaixo de tal autoridade, vestiam, inclusive, paramentos específicos e recebiam a tonsura (retirada de um pouco de cabelo na parte de cima da cabeça, como fazem os religiosos de vida consagrada) como sinal de que estavam sob proteção da Igreja.
Outras instituições medievais também foram de grande importância para o sistema universitário. Destacam-se a Universidade de Oxford, fundada em 1167; a Universidade de Cambridge, em 1209; a Universidade de Pádua, estabelecida em 1222; a Universidade de Toulouse, em 1229.
Ao contrário do sugerido pelo cinema e a mídia em geral, a Idade Média não era um período de ignorância e superstições. Ao contrário, as universidades são prova do comprometimento do homem medieval com o conhecimento. Durante esse rico período, tecnologias cruciais foram desenvolvidas, como o microscópio, o telescópio, os moinhos d’água, as carruagens, a bússola, técnicas de construção avançadas e de navegação, além da tecnologia bélica desenvolvida na Península Ibérica.
A partir desse período histórico, o homem alcançou novas etapas do saber, possibilitando-lhe chegar aos impressionantes desenvolvimentos científicos e tecnológicos mais recentes, em absurdo contraste, lamentavelmente, com o desequilíbrio sócio-econômico a segregar a maior parte das populações, negando-lhes acesso ao progresso, alijadas à miséria, desprovidas de qualquer efetivo poder de enfrentamento às aviltantes disparidades, universalizando-se apenas o fosso da estratificação de distanciadas classes sociais.

(Caos Markus)

DOMINGO, 9 DE FEVEREIRO DE 2014: "VÍNCULO"


Na consanguinidade, a regressão segue, em linha ascendente, até os tataravós, quando muito.
Aquém, já não há parentes, mas sim ancestrais.
Interessante, do remoto é que se alcança o mais próximo. Da ancestralidade, adquire-se vínculo com o presente: a Humanidade.

(Caos Markus)